quarta-feira, 20 de abril de 2011

O que os olhos não veem, o coração sente!

O que os olhos não veem, o coração sente!

Pois, belo mesmo é o intocável.
Onde não se sabe ao certo sobre sua matéria...
Eterno mesmo é o que os olhos não podem ver.
Seja por meios de vias ou de vista.
Deixa assim por conta da sensação esboçar sua beleza, sua grandeza,
e abrir portas pro seu verdadeiro valor.
Deixa assim, porque assim dura!
O sentimento é uma concerva espiritual.
E não cabe a matéria, ao tato, ao ato, velar!
Os olhos... Ah! Os olhos são malditos!
Estes sabem bem o que querem ter,
sem ao menos ver o que pudera sentir.
Eles roubam seus sonhos e matam o que antes te fizera contemplar o imaterial.
Castigam o que é real.
Com sua rígida seleção de fôrmas, formas, cores e nomes.
Os olhos, autoridade máxima da composição humana!
(Assim dizem ser.)
Comandam os homens com suas raras exceções.
Mas, quais as “raras” as compõem? Onde estão? “...”
E o coração?!
Mais um órgão terceirizado que mantém esta “empresa” de pé.
Que sofre por conta da ganância do olho humano!
Golpeia, maltrata, mata, sem palavras, sem sentido. Inventado motivo!
Matou de exaustão o meu coração!