Me aventuro em estórias que nunca vivi,
Contadas pelos privilegiados em aproveitamento.
Reconto, realço e me aproprio em absoluto de vidas,
Narradas entusiasticamente pelos seus dito cujos.
Custo abandoná-las.
Pois quando lhe tomo, dou o rumo que quero
e lhe cai adequado ao meu ver, esculhambado.
Reformulo os dados ao meu agrado,
(se é que isto mesmo existe).
Mas, consiste os fatos que lhes deixo duvidar!
E eis que surge,
Os primeiros interessados no que vivo (a contar),
lendo o outro que escrevo. Coitados!
Bastardos espectadores da vida alheia,
Guerreia consigo mesmo
A vontade que lhe tomas em me ver encalhar
Em uma poça de lágrimas
Jorradas junto ao seu veneno diário.
Retardatários de suas próprias vidas.
Alimentas uma inútil expectativa
Que lhe fizeste ler-me até aqui.
O mesmo nada que lhe escrevo,
carregas dentro de ti.
A PEQUENA POETA ADVERTE:
Nada pessoal / Nada pra fazer.
#Com todo respeito aos meus leitores. Volte Sempre!
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