Penso em diversas formas de morrer.
Talvez isso já seja estar morto.Queria ser atingida "em cheio" por uma bala.
Às vezes ando na rua devagar, dispersa, esperando que algum viciado venha me assaltar. Eu sempre penso em um assalto. Não daria o que ele quer...
Espero que me mate. Que se revolte e me mate.
Olho para o chão do alto, todos os dias. Tenho esperança que o muro que me apoio, ceda. E eu caia junto com os blocos. Espatifar. Morta. Mas, nada acontece...
Pego ônibus. Sento na janela. Vejo carros e caminhões, cuvas e viadutos.
Quanta pressa! Por que o carro não vira?! Por que ele não bate?! Nada acontece...
Estou cansada. Mas, sinto que o fim já vem.
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